Por Redação Katholika
Colômbia permite o aborto legal até a 24ª semana de gestação. Isso significa a permissão legal para realizar a retirada de bebês com até 6 meses de vida.
Com uma população estimada em torno de 50 milhões de habitantes, a Colômbia tem cerca de 80% da sua população católica.
A Corte Constitucional da Colômbia realizou a decisão após horas de debate e 5 a favor e 4 contra a descriminalização. O país que permitia aborto em casos de estupro, incesto, má formação e gravidez de risco, agora se tornou a 6ª Nação da América Latina a aprovar a prática.
Além da Colômbia estão a Argentina, Cuba, Guiana, México e Uruguai.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o aborto constitui um pecado grave, uma vez que “A vida humana deve ser respeitada e protegida, de modo absoluto, a partir do momento da concepção” CIC 2270.
De acordo com o parágrafo 2272 do Catecismo, a pena canônica para quem comete o aborto é a excomunhão automática:
“A colaboração formal num aborto constitui falta grave. A Igreja pune com a pena canônica da excomunhão este delito contra a vida humana. “Quem procurar o aborto, seguindo-se o efeito (effectu secuto) incorre em excomunhão (latae sententiae), isto é, “pelo fato mesmo de se cometer o delito” e nas condições previstas pelo Direito. A Igreja não pretende, deste modo, restringir o campo da misericórdia. Simplesmente, manifesta a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente que foi morto, aos seus pais e a toda a sociedade”.
Todavia, não se trata de um “castigo eterno”. Se houver arrependimento, uma confissão sincera e absolvição dada por qualquer sacerdote.
