“Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, pois o Reino de Deus pertence a quem se parece com elas”. Lucas 18,16.
Na vasta biblioteca do calendário encontramos uma data preciosa, escondida em meio a tantas outras: o Dia da Infância, celebrado em 24 de agosto. Como um livro antigo em uma estante empoeirada, essa data merece ser resgatada, aberta e lida com atenção, pois dentro dela repousa um tesouro que, muitas vezes, negligenciamos: as crianças.
Imagine por um momento, se pudéssemos abrir essa data e vislumbrar o mundo pelos olhos de uma criança. Veríamos um mundo de maravilhas, onde cada descoberta é uma aventura épica, onde cada amigo é um aliado fiel e onde cada sonho é uma possibilidade infinita.
No entanto, também veríamos um mundo onde a vulnerabilidade é uma constante. Um mundo onde as crianças dependem dos adultos para sobreviver, aprender e prosperar. Um mundo onde nem todas as crianças têm a sorte de crescer em um ambiente seguro, amoroso e cheio de oportunidades.
O Dia da Infância, portanto, não é apenas uma celebração, mas também um chamado à reflexão. É um convite para considerarmos como estamos cuidando das nossas crianças, sejam elas nossos filhos, netos, sobrinhos, ou crianças que cruzam nosso caminho.
Quantas crianças ainda enfrentam a fome, a falta de acesso à educação, a negligência e até mesmo o abuso? Quantas crianças têm seus sonhos interrompidos pela dura realidade da vida? Este é um momento para lembrar que todas as crianças têm o direito fundamental de crescer em um ambiente seguro, amoroso e cheio de oportunidades.
Mas lembrar não é suficiente: o Dia da Infância também nos convida a agir. Cada um de nós pode fazer a diferença, seja através do apoio a organizações que trabalham em prol das crianças, seja através de pequenos gestos de carinho e educação.
Vamos ensinar às nossas crianças a importância do amor, da compaixão e da empatia. Vamos ajudá-las a entender que, assim como somos guardiões de suas infâncias, somos responsáveis por construir um mundo onde todas elas tenham a chance de crescer e florescer.
Ao celebrarmos o Dia da Infância vamos abrir nossos corações para este tesouro e comprometer-nos a protegê-lo e a compartilhá-lo com todas as crianças, para que possam, um dia, olhar para trás e lembrar de uma fase repleta de amor, alegria e oportunidades.
Afinal, é isso que todas elas merecem: um mundo que valoriza e cuida do tesouro da infância.