Por Padre Francisco Galvão, ssp
Perdoar não é esquecer, tão pouco é lembrar o tempo inteiro. Perdoar é deixar para trás um peso que não nos pertence mais. É aprender um novo jeito de conviver com a dor e a ausência.
Às vezes, o perdão mais profundo é aquele isento de palavras. Acontece na sutileza dos pequenos gestos e afetos. Dispensa qualquer ensaio.
O perdão verdadeiro vai muito além das frases prontas ou das belas palavras postadas nas redes sociais. Ele simplesmente acontece. O perdão é libertador, para quem o recebe, e mais ainda para quem o oferece.
Não é a boca que dita as regras do perdão. O coração é o único que sabe o momento certo. Não adianta forçar perdão onde a mágoa não quis ceder espaço.
A experiência do perdão é a única verdade que liberta a alma de todas as mentiras. Sem perdão, o nosso ser inteiro continuará preso às correntes do passado.
O perdão é, antes de tudo, uma chance que você dá a si mesmo. Somente quem perdoa está apto a começar uma vida nova.
Padre Francisco Galvão, ssp é religioso da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Autor dos livros “O Cultivo espiritual em tempos de conectividade”, “Minuto de Resiliência para viver com sentido” e “12 virtudes da mulher”. Doutorando em ciências da comunicação, mestre em comunicação social e bacharel em Teologia.
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