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A VIDA CONSAGRADA É CHAMADA A CONECTAR-SE PARA CONECTAR.

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Por Ir. Grazielle Rigotti da Silva, ascj

Será que vida consagrada e redes sociais combinam? Será que uma não “tira” a profundidade da outra, ou pelo menos a deixa mais desligada da fé e ameaça seu espírito de oração? Estas são perguntas simples e até coerentes que qualquer pessoa pode fazer ao ver um(a) consagrado(a) aparecendo e atuando nestes ambientes digitais.

Porém, sua missão vai ficando mais clara quando lembramos que ainda lá em 1990, São João Paulo II já dizia: O primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações, que está a unificar a humanidade, transformando-a — como se costuma dizer — na “aldeia global, na sua Encíclica Redemptoris Missio, que propunha exatamente a reflexão sobre o tipo de missão que estamos fazendo.

Daí vem a pergunta que atingiu a todos nós, religiosos e consagrados: O que fazemos, nosso carisma, e nosso modo de viver a missão tem atingido as pessoas atualmente? Onde estão aqueles aos quais percebemos que o próprio Cristo quer chegar através de nós?

A resposta, nem preciso dizer. A pergunta já não era mais se deveríamos estar, mas como deveríamos estar, para ser sinal da conexão que o Pai quer fazer conosco, sinal do amor unificador que o Espírito Santo gera em nós e da salvação que vem da doação incondicional de Cristo Jesus. É preciso sim, conectar-se em redes, para conectá-las a Deus.

Irmã Grazielle Rigotti da Silva é religiosa consagrada na Congregação das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus.