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Dia da Santíssima Trindade

Domingo de páscoa - miniatura TT

1a. Leitura (Ex 34,4b-6.8-9) O nosso Deus não é o Deus que desafia a inteligência dos sábios. É um Deus que se revela cheio de bondade, caminhando na nossa história, nas lutas dos pobres que procuram uma terra. É o que diz esta leitura.

Salmo (Dn 3,52-56) Com as palavras do livro de Daniel, cantamos a grandeza do nosso Deus.

2a. Leitura (2Cor 13,11-13) No final de sua carta, quando se despede, o Apóstolo Paulo lembra as atuações de Deus na comunidade, a presença da Santíssima Trindade.

Evangelho (Jo 3,16-18) Na conversa com o Mestre de Israel, Nicodemos, Jesus apresenta a visão cristã da atuação do Pai e do Filho. Pai e Filho não querem condenar, querem salvar o mundo. O Espírito também não nos condena, ele nos santifica.

A Realidade

Depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, os Estados Unidos e a Europa passaram a dar forças à Ucrânia para que resista. Quanto mais resiste, mais ela é destruída. Vem a tentação do emprego das armas nucleares. O poder dessas armas que estão nas mãos da Rússia e dos Estados Unidos é suficiente para destruir a terra cinquenta vezes. “O mundo está perdido! Para a humanidade não há mais remédio!” É um pensamento ou comentário quase espontâneo.

O mundo não tem salvação? Estará entregue ao próprio destino? Deus, onde estás? Ou Deus é apenas um conceito, uma ideia. O Arquiteto do Universo dos Maçons ou o Primeiro Motor Imóvel de Aristóteles nada tem a ver com isso?

A Palavra

O nosso Deus não é uma ideia que desafia a inteligência dos filósofos. É um Deus que se revela cheio de bondade, caminhando na nossa história, nas lutas dos pobres que, liderados por Moisés, procuram uma terra. É o que encontramos na primeira leitura de hoje.

No cântico de resposta, com as palavras do livro de Daniel, cantamos a grandeza do nosso Deus.

A segunda Leitura traz o final de uma das cartas de Paulo. Nas recomendações finais de sua carta o Apóstolo Paulo incentiva os leitores e ouvintes a continuarem na luta e lembra a presença de Deus na comunidade. A saudação final, retomada numa saudação inicial da Missa, aponta para a atuação da Santíssima Trindade na comunidade.

O Evangelho traz um trecho da conversa de Jesus com Nicodemos, chamado por Jesus de o Mestre de Israel. Nicodemos não entende Jesus, que fala em nascer de novo. Mas Jesus apresenta a visão cristã da atuação do Pai e do Filho.

Deus não que condenar o mundo, como tantas vezes somos tentados a fazer. Deus ama a humanidade e por ela entregou seu Filho. Imediatamente antes do trecho lido hoje, Jesus se comparava com a serpente de bronze levantada em um mastro que salvou os israelitas do veneno das serpentes. Na cruz ele nos salva dos nossos venenos.

O Pai e o Filho não querem condenar, querem salvar o mundo. O Espírito, invisível e livre como o vento, também não nos condena, ele nos santifica, mostra-nos o caminho.

O Mistério

A Eucaristia é trinitária. Movidos e unidos pelo Espírito, apresentamos ao Pai a morte (corpo e sangue separados) do Filho Salvador como hino de louvor e glória. A glória de Deus é a salvação da humanidade.

Celebramos e nos comprometemos com Aquele que deu o sangue não para condenar, mas para resgatar do pecado.