Por Padre José Luiz Gonzaga do Prado
Os textos bíblicos deste domingo:
Procissão
Evangelho (Mt 21,1-11) Ao falar da entrada de Jesus em Jerusalém o Evangelho de Mateus cita o Profeta Zacarias. Ele anunciava um governante que viria, não montado em um cavalo, o animal de guerra, nem com armas na mão, mas desarmado, manso e humilde. Viria montado num jumento, o animal pequeno e resistente do trabalho de todo o dia. Quem será este? É o grande profeta que veio da mais humilde aldeia da Galileia.
Missa da Paixão
1a. Leitura (Is 50,4-7) É trecho de um cântico ou poema escrito mais de quatrocentos anos antes de Cristo. Fala de alguém que vence a violência, sendo vítima dela, mas resistindo, não praticando violência nem se sentindo derrotado. Vemos a realização disso em Jesus.
Salmo (22 [21],8-9.17-18a. 19-20.23-24) O Salmo é a oração de alguém que viu a morte de perto, mas salvou-se e agora agradece a Deus. Cantamos pensando em Jesus.
2a. Leitura (Fl 2,6-11) Segundo Paulo, Adão era imagem de Deus, mas quis roubar a igualdade total com Deus. Jesus, novo Adão, não faz isso, ele vence a cobiça do outro, fazendo-se escravo de todos e aceitando a humilhação máxima, a morte de cruz.
3a. L. Evangelho (Mt 26,14-27,66) Este ano lemos a Paixão de Jesus segundo Mateus. Esse Evangelho vem de uma comunidade de cristãos judeus em conflito com os novos chefes do judaísmo. Só Mateus diz que Pilatos lavou as mãos e que os chefes judeus responderam: “O sangue de Jesus caia sobre nós”. Só ele fala do suicídio de Judas, o mesmo nome de Judá. Só em Mateus os judeus põem guardas a vigiar a pedra com que fecharam a sepultura de Jesus.