Santo Afonso de Ligório escreveu em sua obra Prática do Amor a Jesus Cristo que “a perfeição está em amar a Deus de todo o coração”.
A frase até parece simples e evidente, mas não é tanto assim. Quando se fala em santidade há uma ideia totalmente fora da realidade. Até dizem: “aquela pessoa sofreu tanto, é uma santa” ou, ainda, “tal pessoa vive só na Igreja, um santinho, nem sai de casa”. Isso não é santidade.
A verdadeira santidade é a capacidade de amar a Deus. Um coração que está completamente apaixonado por Jesus, não quer ofendê-lo, e sim quer ser seu amigo e quer fazer o que o agrada. Por isso, o amor se estende ao próximo e a si mesmo.
Eis a lógica do mandamento de Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes” (Mc 12, 30-31).
Vale lembrar a frase famosa de Santo Agostinho: “Ama e faze o que quiseres”. Só quem vive o amor a Deus e exercita esse amor tem a liberdade (de , ou para fazer…) fazer o que quiser, pois sabe que sempre fará aquilo que agrada a Deus.
Redação Katholika