Por Redação Katholika
Na solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, tradicionalmente, 01 de janeiro, Papa Francisco celebrou a Santa Missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, destacando a pessoa de Maria no projeto de salvação.
Ao falar da alegria da manjedoura, recordou que para Maria, essa alegria da simplicidade foi um escândalo:
Mas para Maria, a Santa Mãe de Deus, não foi assim. Ela teve de suportar “o escândalo da manjedoura”. Como harmonizar o trono do rei e a pobre manjedoura? Como conciliar a glória do Altíssimo e a miséria dum estábulo? Pensemos no desconsolo da Mãe de Deus. Que há de mais duro, para uma mãe, do que ver o seu filho sofrer a miséria? É caso para se sentir desconsolado. Não se poderia censurar Maria, se Se lamentasse de toda aquela desolação inesperada. Ela, porém, não perde a coragem. Não se queixa, mas está em silêncio. Em vez dos nossos queixumes, opta por uma saída diversa: “Quanto a Maria – diz o Evangelho –, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração” (Lc 2, 19).
A força e sabedoria de Maria é exemplo para todos os cristãos, pois “o olhar materno é o caminho para renascer e crescer”. O papa acrescentou, finalizando sua homilia:
E enquanto as mães dão a vida e as mulheres guardam o mundo, empenhemo-nos todos para promover as mães e proteger as mulheres.
Quanta violência existe contra as mulheres! Basta! Ferir uma mulher é ultrajar a Deus, que tomou duma mulher a humanidade… Não a tomou dum anjo, nem [a criou] diretamente: tomou-a duma mulher.
Foto: https://www.vatican.va/