Por Padre José Luiz Gonzaga do Prado
Os textos bíblicos desta quinta:
Missa do Crisma
1a. Leitura (Is 61,1-3a.6a.8b-9) A nação tinha sido destroçada no exílio da Babilônia. Agora o profeta vê a restauração como um jubileu, ano do agrado do Senhor, momento de recuperar os que tinham sido massacrados. O Ungido fará isso.
Salmo (89 [88], 21-22.25.27) Cantamos o ungido Davi e, com ele, todos os ungidos, Cristo e os cristãos.
2a. Leitura (Ap 1,5-8) João, no Apocalipse, fala a pequenas e pobres comunidades cristãs que parecem um nada diante do poder do Império. Somos um reino de sacerdotes. E diante de Jesus, o crucificado, os poderosos têm de bater no peito.
3a. L. Evangelho (Lc 4,16-21) Jesus se apresenta como o Ungido que vem realizar as palavras da primeira leitura. Vem proclamar a Boa Notícia para os pobres, ou seja, o Ano do Jubileu: libertação dos escravos, perdão das dívidas e re-distribuição das terras.
Missa vespertina da Ceia do Senhor
1a. Leitura (Ex 12,1-8.11-14) A páscoa dos judeus, como lemos aqui, inclui a morte de um cordeiro. Seu sangue será garantia de que não haverá morte naquela casa e, enquanto os egípcios choram os seus mortos, o povo escravo foge do cativeiro.
Salmo (116B [115], 12-13.15-16bc.17-18) Cantamos no Salmo a alegria da libertação.
2a. Leitura (1Cor 11,23-26) Em Corinto os poucos ricos e importantes estavam usando a celebração da Ceia do Senhor para humilhar a maioria pobre. Paulo lembra que o significado do pão partido é o da humilde entrega que Jesus faz de si mesmo
3a. L. Evangelho (Jo 13,1-15) O significado do Lava-pés não é simplesmente de humildade. É o do amor capaz de dar a vida em favor dos outros. Não é um exemplo, é um novo paradigma: Agora ser Mestre e Senhor é abaixar-se diante do outro, lavar-lhe os pés, dar a vida por ele.